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Afinal, seguro de vida tem carência?


Podemos adiantar logo de cara que o seguro de vida não tem carência. Mas para entender o porquê, é necessário que compreendamos algumas ideias centrais ligadas ao conceito de seguro de vida. Vamos lá?

De forma bastante resumida, podemos dizer que a principal função de um seguro de vida é assegurar o bem-estar financeiro e a qualidade de vida da família na eventualidade de o provedor vir a faltar.

Em outras palavras, ele garante que filhos (pequenos, adolescentes ou adultos), cônjuge, familiares e quaisquer outras pessoas que vivam sob a dependência financeira do chefe de família, mesmo sem parentesco, não fiquem completamente desamparados caso algum sinistro venha a ocorrer no futuro.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam o seguro de vida não é acionado apenas em caso de morte do segurado. A verdade é que tudo depende da cobertura em cada caso, mas, em geral, outros riscos também fazem parte do contrato, tal como eventos ou doenças graves que tornem o titular absolutamente incapacitado para o trabalho.

Quem pode ser segurado e quanto custa?

Qualquer um pode contratar um seguro de vida, muito embora algumas seguradoras possam colocar certas limitações e restrições a pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. Não se trata, evidentemente, de uma prática discriminatória. É que essas limitações fazem parte da própria lógica do contrato de seguro.

Isso acontece porque a apólice de seguro tem por objetivo proteger o segurado de um evento danoso futuro aleatório e inesperado, isto é: que dificilmente ocorrerá. É assim que a seguradora consegue cobrar um pouquinho de cada segurado e pulverizar esse risco entre todos os outros segurados, garantindo a solubilidade do sistema, como um todo.

A morte, ao contrário, é um evento certo e esperado, depende apenas do decurso do tempo para que venha se materializar. Podemos não saber quando ela vai chegar, mas temos a certeza de que ela virá.

O que é inesperado, ao menos do ponto de vista estatístico, levando em conta a expectativa de vida do brasileiro, é que uma pessoa venha a perder a sua vida ou se tornar incapaz para o trabalho enquanto jovem.

Portanto, podemos concluir que o valor do prêmio pago à seguradora como contrapartida em um seguro de vida varia bastante conforme a idade do segurado, uma vez que o risco assumido pela seguradora também acompanha a mesma lógica.

Quem pode ser beneficiário?

Entenda sobre a carência do seguro de vida e veja quem pode ser beneficiário

Normalmente o contratante de um seguro de vida costuma nomear como beneficiários os filhos e o cônjuge. No entanto, ele é livre para colocar quem ele quiser como beneficiário e também para alterar essa lista sempre que quiser. Pode ser, por exemplo, que o segurado queira colocar como beneficiário apenas um irmão, que por doença física ou mental não possa trabalhar.

Caso não esteja estipulado no contrato, os beneficiários seguirão a ordem de vocação hereditária prevista no Código Civil Brasileiro, o que geralmente faz com que o cônjuge sobrevivente receba metade do benefício e os filhos a outra metade. Na falta deles, serão chamados outros parentes, sendo que os mais próximos excluem os mais remotos.

Pode ser, ainda, que o beneficiário do seguro de vida nem seja uma pessoa da família ou do convívio do segurado. É o que acontece, por exemplo, quando o seguro de vida é contratado como garantia do pagamento de uma dívida com o banco, como o financiamento de um imóvel ou um empréstimo pessoal.

O que é carência?

Antes de entender se seguro de vida tem carência, é importante entender o que é essa palavrinha.

Basicamente, carência é um prazo previamente determinado em que, mesmo pagando em dia o prêmio, o segurado ou os beneficiários não têm direito ao pagamento da indenização caso venha a ocorrer o sinistro.

É bastante comum nos seguros ligados à saúde, como é o caso dos planos de saúde, do seguro odontológico e também dos acidentes pessoais.

Seguro de vida tem carência?

Embora não seja uma prática proibida por lei, as seguradoras não costumam inserir cláusulas de carência no contrato de seguro de vida, desde que o segurado preencha a declaração pessoal de saúde (DPS).

A exceção, muitas vezes, fica por conta da hipótese de suicídio, já que a própria lei estabelece que o segurado não terá direito à indenização em caso de suicídio dentro do prazo de dois anos contados da contratação do seguro.

Seja como for, é válido lembrar que o período de carência não pode ultrapassar, alternativamente, o limite de dois anos ou a metade do prazo de vigência do contrato.

Por que contratar um seguro de vida?

Além dessa grande vantagem que é a ausência da carência e também a garantia da manutenção do padrão de vida da família no caso de ocorrência de um evento trágico, a principal vantagem oferecida por um seguro de vida não vem apenas com a ocorrência do sinistro e o pagamento da indenização.

É isso mesmo, os benefícios do seguro já começam surtir efeito a partir do momento da celebração do contrato. Estamos falando, é claro, da tranquilidade e da paz de espírito de sabermos que, aconteça o que acontecer, nossa família estará amparada.

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Fonte: Mag



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