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Entenda como funciona o seguro-fiança locatícia


Uma das práticas comuns do mercado de locação de imóveis é a procura por um fiador como garantia de pagamento das despesas relacionadas ao aluguel. Isso dá tranquilidade ao proprietário de que ele não terá prejuízos ao assinar um contrato envolvendo a sua casa ou apartamento. Contudo, nem sempre é fácil encontrar alguém que possa ser o fiador da transação. Pensando nisso, o mercado permite o seguro-fiança.

Você sabe como ele funciona? No post de hoje, mostraremos mais sobre essa modalidade e destacaremos como ela pode ser uma alternativa interessante para o proprietário e o locador. Se você tem interesse pelo tema, siga conosco!

O que é o seguro-fiança?

O seguro-fiança é contratado pelo locatário e tem o locador como segurado. Sua vigência está ligada ao tempo de duração do contrato de locação. É uma solução que garante ao proprietário o pagamento dos aluguéis, encargos e outras despesas em caso de inadimplência, além de dispensar a apresentação de um fiador. Ele também se aplica a imóveis comerciais, assim, o locatário pode ser pessoa jurídica.

Previsto na Lei do Inquilinato desde 1991, ele se tornou a segunda garantia de locação mais usada no país. O valor costuma variar, mas gira em torno de 8% do aluguel ao mês. Alguns locais aceitam o parcelamento do seguro em até 12 vezes, podendo ser quitado inclusive via cartão de crédito. Como todo seguro, esse valor é pago à seguradora e não há devolução da quantia.

Quais são as vantagens?

Para fechar um bom negócio é preciso que o contrato beneficie todas as partes envolvidas. Proprietários, inquilinos e imobiliárias têm vantagens no contrato do serviço. Abaixo, você verá mais detalhes, confira!

Para o locador

Para o dono do imóvel, o seguro-fiança serve como garantia de recebimento dos valores devidos, como aluguel e taxas. Eles são pagos imediatamente pela seguradora. Isso não significa que o inquilino não deverá pagar a dívida. No entanto, caberá à seguradora cobrar dele a quitação. Isso pode ocorrer, inclusive, de forma judicial.

Os benefícios ao proprietário são:

  • garantia do recebimento de encargos em caso de inadimplência;
  • fornecimento de assessoria jurídica para ação de despejo por falta de pagamento;
  • permite mais uma opção de garantia, aumentando as chances de alugar o imóvel com facilidade e rapidez.

Para o locatário

O locatário também tem vantagens com esse serviço. Entre elas, a conveniência, já que não é preciso pedir favor a ninguém para ser seu fiador. Além disso, o processo de análise do cadastro e o tempo para concretizar a locação são reduzidos consideravelmente, pois não envolvem terceiros nem análise de crédito, documentação de outras pessoas ou desembolso imediato de valores altos com cheque caução.

?O inquilino ganha diversas facilidades:

  • liberação de parcelamento em 12 vezes ou em até 6 vezes sem juros no cartão de crédito;
  • concessão de descontos graduais nas renovações;
  • fornecimento de assistência gratuita 24 horas para consertos emergenciais e instalações, assim como descontos em transportadoras.

Outros serviços incluídos

Há contratos de seguro-fiança que incluem a prestação de serviços emergenciais no imóvel, como reparos hidráulicos e elétricos, instalação de equipamentos, desentupimento, entre outros.

Se você desejar ainda mais segurança, pode determinar que gastos com IPTU, multa rescisória, contas de água e luz, além de danos no imóvel, fiquem assegurados. Essa determinação do que é preciso constar ou não no contrato com a seguradora fica a cargo do proprietário do apartamento.

Quais são os documentos necessários?

Buscar uma seguradora confiável é de grande importância ao decidir contratar o seguro-fiança. A mesma deve ser autorizada pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). O prazo do contrato depende do tempo de locação do imóvel previsto em contrato.

Todo esse serviço de contratação é feito pelas imobiliárias, que já têm expertise nessa atividade. Além disso, as taxas do serviço quando contratado por meio das imobiliárias são mais baixas devido aos acordos realizados entre elas próprias e as seguradoras, o que torna ainda mais vantajosa a negociação.

Após a definição da empresa prestadora do serviço, acontece a análise cadastral do interessado na locação. Por isso, é preciso ter o imóvel previamente definido. Para a elaboração da apólice, faz-se necessário ter dados como valor do aluguel, encargos como IPTU, condomínio, água e luz.

Além de preencher as fichas cadastrais, pessoa física ou pessoa jurídica, é requisito ainda apresentar documentos como CPF e RG, Imposto de Renda e comprovante de renda. O seguro pode não ser aceito caso o interessado tenha o nome inscrito em instituições de proteção ao crédito ou não comprove renda suficiente.

Como o ressarcimento ao proprietário é feito no caso de inadimplência do locatário?

O dono do imóvel pode acionar o seguro após o primeiro atraso do aluguel e o pagamento será realizado em até 30 dias, seguindo as demais parcelas até a situação ser resolvida com o inquilino. Entretanto, seguindo as regras de boa convivência, ambas as partes podem tentar um acordo antes disso. Caso não houver acerto, o locatário corre o risco de sofrer uma ação de despejo.

Quais os tipos de imóveis que podem contratar o serviço?

Não pense que o seguro-fiança locatícia é apenas para moradias. Além dos imóveis urbanos residenciais, a contratação pode ser feita para aluguéis de imóveis comerciais e não residenciais, por exemplo, escritórios, consultórios, entre outros. Esse serviço evita que o inquilino prejudique as suas finanças para realizar um depósito de caução, o qual serviria como garantia para o proprietário.

Qual a renda mínima necessária para aprovação?

Para ter acesso ao serviço o locatário precisa comprovar uma renda mensal que equivale a três ou quatro vezes o valor do aluguel contratado e encargos. Contudo, a boa notícia é que a maioria das seguradoras geralmente aceita a composição de renda de até três pessoas, sendo elas moradoras ou não do imóvel.

Além disso, o aluguel não pode exceder 30% dos rendimentos familiares, ou seja, um grupo familiar com renda de R$ 3.500 por mês deve ter um encargo de até R$ 1.050. No entanto, esse não costuma ser o maior problema e, sim, a comprovação. Para trabalhadores registrados em empresas privadas e funcionários públicos é bem simples. Eles só precisam da carteira de trabalho e dos últimos contracheques.

Isso se torna mais complexo quando falamos de empresários, profissionais liberais e autônomos. O locador tem que comprovar renda por meio de outros recursos, como extratos bancários e declaração de Imposto de Renda. Para aumentar as chances de aprovação, é possível agregar outras pessoas na operação.

Como é feita a análise do seguro e o que gera a reprovação?

A análise feita por uma seguradora ou imobiliária é semelhante à feita por instituições de crédito. Caso o inquilino esteja com o nome escrito em empresas de proteção de crédito, como SPC e Serasa, pode ocorrer a reprovação. Além disso, outro fator é a avaliação de que ele não apresenta a capacidade de pagar o aluguel periodicamente.

Um recurso bastante utilizado é o score, que mede a estimativa do risco de inadimplência de uma pessoa. São usados bancos de dados e estatísticas no cálculo das pontuações de cada indivíduo. Para isso, são necessárias informações como:

  • dados pessoais: gênero, estado civil, faixa etária, entre outros;
  • histórico no mercado financeiro: empréstimos, dívidas, ações judiciais e outros.

O que é o CredPago?

O mercado, hoje, oferece ainda uma opção inovadora, a CredPago, uma empresa que vem revolucionando o setor de locações de imóveis no país possibilitando a locação sem fiador e sem burocracia. É a primeira fiança locatícia via cartão de crédito. Surgiu para inovar, facilitar e simplificar o processo, eliminando toda a parte burocrática, atuando de forma 100% online e analisando o cadastro do inquilino em até 15 minutos.

Por garantir vantagens ao proprietário do imóvel, ao locatário e também à imobiliária, o seguro-fiança é hoje uma das principais alternativas para quem tem interesse em alugar um espaço, porém, enfrenta dificuldades em conseguir um fiador.

Agora que você já sabe como funciona o seguro-fiança e quais são as suas vantagens, siga os nossos perfis no Facebook e LinkedIn e saiba mais sobre o mercado imobiliário!


Fonte: Blog Imobiliária NewVille



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